A juventude brasileira que consegue manter-se presente nos bancos escolares, estuda sobre o atual modelo capitalista de desenvolvimento econômico, e observa seus teóricos benefícios ressaltados pelos livros didáticos. Porém sua prática, totalmente contraria a teoria, insere esta mesma juventude na lista de desempregados.
A visão sistêmica de que se estuda para garantir emprego torna-se cada vez mais distante das juventudes atuais, uma colocação no mercado de trabalho requer muito mais do que conceitos fabricados em bancos escolares que, infelizmente ainda priorizam a teoria frente à realidade existente.
A falta de experiência, os baixos salários e o preconceito com jovens, deliberam situações de risco para toda a sociedade, sendo que esta, demonstra não estar preparada para questões tão importantes para a qualidade de vida juvenil.
Questões de diversidade e ética são esquecidas e ressalta-se as necessidades produtivas, “será que existe um homem atrás da máquina?” o emprego só existe conforme a demanda de mercado, buscando comprovar que a juventude serve como consumidora, abrindo possibilidades de novas frentes de trabalho, porém pouco serve como produtora.
Frente a estes cruéis fatos, cabe a juventude organizar-se e mobilizar-se para buscar garantir políticas inclusivas, que respeitem a diversidade e que reestruturem a educação, a fim de valorizar reflexões que priorizem idéias inovadoras que comprovem possibilidades de existência social aos jovens brasileiros.
