Bem-vind@s à Gaia

Deusa da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A juventude frente as lições da sociedade de consumo

Em vias de fato a juventude, nós, estamos na linha de frente desta guerra de consumo que se tornou a vida em sociedade. Afinal,  somos o alvo predileto da publicidade enganosa, que tem como principal objetivo, não descrever produtos e suas reais utilidades, mas sim, demonstrar erroneamente os benefícios emocionais que determinado produto proporcionará a quem o possuir.
Hoje uma das principais motivações repassadas para a juventude é a de que “ para ser, é necessário ter”. O retrato das conseqüências geradas por esta afirmação encontra-se nos cadastros de proteção ao crédito, onde já se observa uma maioria jovem que na ancia  de consumir, perde a noção do pagar, e acrescenta seu nome na lista negra do comércio.
As facilidades de crédito, acrescentam altos juros, econômicos e éticos no ato de consumir. Hoje tenho o tênis que meu ídolo apresenta na televisão, porem não durmo bem a noite, pensando nas muitas prestações a pagar e nas possibilidades de comprar mais um tênis, porém de outra cor.
A alucinação estética, seduz e propicia cópias idênticas de ídolos e artistas famosos, o lucro, o mercado e o modismo demonstram-se como os principais inimigos da diversidade. A padronização dita a forma de vestir, de comer, de pensar, de viver.
Estampa-se no peito, uma marca muito conhecida, numa língua muito falada, mas que, porém, não se sabe a tradução. Ela é o cartão de visitas, ela diz quem você é.
Trata-se de um amontoado de etiquetas que, no lugar de atos e ideais, definem hoje a personalidade das pessoas, “diga-me o quanto tu consomes e te digo quanto tu vales. Perdeu-se o direito de ser, agora só vale o ter, e ter cada vez mais, pois se pensa que assim completa-se as lacunas deixadas pela solidão e pela falta de amor”.
Observa-se ainda, nesta batalha pela posse, o aumento da criminalidade juvenil. São  delitos que não exprimem mais, somente a pobreza e a necessidade de sobrevivência, mas retrata também  a busca pela “ existência”, pelo êxito social a partir da aparência, do ter.
A necessidade transformou-se em algo descartável, uma vez que o que possuo que me faz “ser hoje”, pode sair de moda amanhã, trazendo consigo novas necessidades, e modificando as antigas.
Cabe então, a juventude, ou melhor a todas as juventudes, um estudo profundo das lições que a sociedade insiste em nos ensinar todos os dias, e que estão contemplados nesta reflexão, para que assim, cada vez mais pessoas compreendam que a sociedade de consumo é uma armadilha, e que com ideais éticos, participação e mobilização social se faz a diferença e se modifica realidade, comprovando a veridicidade do velho chavão “ Penso logo existo”. 

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